Inverno de Março e seca de Abril deixam o lavrador a pedir.
Não há mês mais irritado que Abril zangado.
No princípio ou no fim, Abril é ruim.
Uma água em maio e três de Abril valem por mil.
O grão em Abril, nem por semear nem nascido.
Sáveis por S. Marcos (25) enchem os barcos.
Em Abril cada pulga dá mil..
A três de Abril, o cuco há-de vir.
Abril, tempo de cuco, de manhã molhado e à tarde enxuto.
Quem em Abril não merenda, ao cemitério se encomenda.
Tarde acordou quem em Abril podou.
Abril molhado, sete vezes trovejado.
Abril chuvoso, Maio ventoso e Junho amoroso, fazem o ano formoso.
Em lua de Abril tardia, nenhum lavrador confia.
Vinha que rebenta em Abril dá pouco vinho para o barril.
O vinho em Abril é gentil.
Abril e Maio, as chaves do ano.
Abril, ora chora ora ri.
Abril, vai a velha aonde há-de ir e a sua casa vem dormir.
Em Abril sai a velha do civil, dá uma volta e torna a vir.
Em Abril dá a velha a filha por pão a quem a pedir.
Manhãs de Abril, boas a andar e doces a dormir.
Em Abril, espigas mil.
Abril, águas mil e em Maio três ou quatro.
Em Abril águas mil, canta o carro e o carril.
A água que no Verão há-de regar, em Abril há-de ficar.
A aveia até Abril está a dormir.
A ti chova todo o ano; a mim, Abril e Maio.
Antes a estopa de Abril que o linho de Março.
Mau é por todo o Abril ver o céu a descobrir.
Negócios do mês de Abril, só um é bom entre mil.
Quem em Abril, não varre a eira e em Maio não racha a leira, anda todo o ano em canseira.
Em Abril, queima a velha o carro e o carril.
Inverno de Março e seca de Abril, deixam o lavrador a pedir.
Abril frio e molhado, enche o celeiro e farta o gado.
Sardinha de Abril, vê-la e deixá-la ir.
Em Abril, sê o primeiro no campo e o último no leito.
Abril frio trás pão e vinho.
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